sábado, 29 de janeiro de 2011

Você já participou de algum assédio moral ?


Expor alguém  a situações  humilhantes, depreciativas e constrangedoras,  de forma repetitiva e prolongada  é um crime chamado  Assédio Moral.  Ainda não é muito conhecido em nosso país, mas percebido e sentido pelas vítimas, que se sentem mal com a situação, embora não saibam defini-la.   Demonstrar insatisfação com o que seria  "apenas uma brincadeira'  - como acontece no ambiente de trabalho, ou nas escolas, por exemplo -poderia evidenciar insegurança.   Preferem suportar sorrindo.

Normalmente os agressores alucinados escolhem pessoas frágeis, fáceis de serem agredidas com 'sucesso'. Porém, seja quem for o escolhido para o ataque, atinjam ou não seu objetivo mórbido, o assédio moral é evidente ao menos na intenção  de anular o outro pela imposição, pela agressão, às vezes dissimulada, outras vezes às claras para quem quiser ver. 

A  insistência,  a repetição cansativa na agressão e  no deboche muitas vezes destrói a vítima. Há casos, por exemplo, em que pessoas acabam perdendo o emprego. Por não suportar mais o assédio, elas pedem demissão.  O assédio moral, impiedoso, está sempre ao nosso lado e, diversas vezes, participamos ao rir e  transformar a maldade em divertimento, sem perceber seu verdadeiro significado. 
Dois exemplos:
  • O chefe direto de uma conhecida - chefete, melhor dizendo - fazia com ela constantes  'brincadeiras'  sobre sua constituição física, por não ser aquela típica brasileira bunduda.  Todos em volta achavam graça com as piadinhas constantes, inclusive ela que se sentia cada vez mais constrangida.  A situação foi se agravando até que ela passou a evitar os locais em que ele poderia estar.   Não havia um único colega que percebesse a malícia embutida nas brincadeiras e, muito menos, o mal que eles próprios causavam com as risadas .  Quando não suportou mais, ela pediu demissão e passou mais de um ano à procura de outro emprego. 
  • Quando criança, entrou em nossa turma no colégio uma menina mulata(*) e aparentemente com bem mais idade que os outros.   A  líder da turma começou com umas brincadeirinhas - maldosas e bem desagradáveis - que levava todos às gagalhadalhas.  A menina não dizia nada, não fazia nada.  Só ouvia.  Como na  época era uma  pateta, talvez  sentisse tanto quanto ela e agia da mesma forma que ela. Mas isenção nunca foi solidariedade.   Maria Celeste, o nome dela, um dia sumiu, não voltou mais.   Com pouco tempo saiu do colégio.  Não lembro o nome de nenhuma das outras crianças, mas o nome dela  nunca esqueci.  Dizem as boas línguas que, justamente por conta de sua ingenuidade,  às vezes as crianças cometem maldades 'sem perceber'.   
(*) que não me venham os adeptos da substituição da palavra negros por  afro-brasileiros dizer que chamar alguém de  'mulata' é ofensa.  Quem ofende são aqueles que vêem  uma denominação natural como se fosse xingamento. 



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Para inaugurar a agressão no Facebook



Para inaugurar este blog, nada melhor do que um caso recente que surgiu há dias no Facebook.  Ao invés do ocorrido há um tempo atrás, anteontem lá estava o mesmo tipo de ataque a quem escrevia, deixando de lado  o assunto que merecia ser debatido. 

Nada melhor do que evidenciar esta agressão ainda 'fresquinha', colocada na minha própria página de mensagens.

Em se tratando da ' inauguração', também será colocada a resposta ao intelectual rapaz tão mal intencionado, que,  ao invés de promover qualquer prejuízo emocional, tenha colaborado com o início do blog que já estava aberto.




Isaque G.C – 26 de janeiro
Tia Jurema, companheira  (de infortúnio, como diria Shopenhauer, mestre), agredir quem escreve ou quem debate é ensinamento de nosso Olavo, não é mesmo?  Ele é quem sabe  fazer isso magistralmente.  E Jurema, espero  que  seus (sérios) problemas com ortografia não sejam decorrentes de sua idiotia. Se não for, e espero que não seja, (espero que seja uma simples dislexia), sugiro voltar às aulas de ortografia escolar básica.  Há correção para essa limitação também

Resposta ao pobre rapaz colocada no FB

Isaque, que barbaridade! Sua grosseria só comprovou o que eu disse antes (e te desagradou tanto): sua característica petista em agredir e tentar ridicularizar quem escreve ao invés de debater o assunto, certamente por falta de argumento.  Aliás, o blog que acabei de abrir é justamente sobre este assunto, o Assédio Moral na Internet,  onde reuni diversos tipos de ataques pessoais como o seu.  Você estará lá para abrir o novo espaço .
Foi esquecida, na resposta colocada no FB, uma outra característicavo bem acentuada: a mania de querer justificar seus erros com base nos erros alheios.  Como se um justificasse o outro.

Mas vamos aproveitar o início do que muitos não levam a mal, embora o verdadeiro objetivo - na maioria dos casos  dissimulado - seja agredir ou menosprezar o outro que, mesmo sem demonstrar,  se sente acuado.



*
NÃO É À TOA QUE NÃO FREQUENTO SITES SUPOSTAMENTE SOCIAIS. Basta ver a confusão criada por ter comentado sobre o hábito 'esquerdóide' de criticar quem escreve  (hábito já tão conhecido nos blogs) .  Além disso,  a melhor coisa é jamais escrever o que não gostaríamos que fosse exposto.